O interesse dos brasileiros em manter um estilo de vida saudável e cuidar melhor da saúde aumentou de forma significativa nos últimos anos. Além de procurar diversas modalidades de exercícios físicos e manter uma alimentação mais equilibrada, essas pessoas também buscam investimentos inovadores que possam fazer a diferença em casos de doenças ou acidentes.
Apesar de todos os cuidados tomados, algumas doenças podem ser acarretadas por fatores genéticos ou externos. Problemas cardíacos, câncer, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e doenças renais são exemplos de problemas que costumam pegar as pessoas de surpresa.
Em estudo recente, a Agência para Pesquisa do Câncer, instituição ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), constatou que cerca de 18,1 milhões de pessoas foram diagnosticadas com câncer em 2018 em todo o mundo, das quais 9,6 milhões vieram a óbito. O estudo calculou ainda que, se nada for feito, até o ano de 2040 serão registrados mais 29,4 milhões de casos, aumento assustador de 63%. O Brasil registrou 559 mil novos casos no último ano, com 243 mil mortes.
Esse quadro repercutiu diretamente na comercialização de seguros específicos com coberturas para câncer e outras doenças graves. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), essa modalidade de seguro arrecadou mais de R$ 765,8 milhões em 2017, aumento de quase 10% em relação a 2016. De janeiro a agosto de 2018, o aumento sobre a comercialização desses seguros já ultrapassava em 12,5% os valores do mesmo período do ano anterior.